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Logística

Logística Empresarial: O que é e como utilizar na minha empresa?

augusto
Escrito por augusto em 30 de outubro de 2017
Logística Empresarial: O que é e como utilizar na minha empresa?

Conceito básico de Logística

Antes de falarmos de logística empresarial, irei apontar um breve resumo sobre logística. Sendo assim, sinergia e integração talvez sejam as palavras que melhor expressam a essência dos resultados obtidos pelo gerenciamento logístico adequado das operações de movimentação de pessoas, produtos, dinheiro, informações, alimentos ou quaisquer outros itens.

Para saber mais detalhadamente sobre logística, acesse nosso conteúdo clicando aqui.

Logística Empresarial

O desenvolvimento da logística empresarial e da administração da cadeia de suprimentos no Brasil transcorreu de modo semelhante à sua evolução nos Estados Unidos, com alguns anos de defasagem em relação aos progressos norte-americanos. Em síntese, o tópico transporte, que era o foco do interesse nas décadas de 1950 e 1960, foi ampliado nas décadas de 1970 e 1980, transformando-se em nova área de saber, a logística empresarial.

Essa função administrativa, numa visão mais abrangente do que a que antes vigorava, incorporava ao transporte a gestão dos estoques, o armazenamento, os depósitos, a informação e a comunicação. Por sua vez, a partir dos anos 1990, em novo salto conceitual, prevaleceu a visão da supply chain (cadeia de suprimentos), que constituía um alargamento (e também um alongamento) da noção de logística empresarial, estendendo essa última a toda a cadeia de fornecedores, a montante, e a toda a cadeia de clientes, a refluxo da empresa.

Transporte dos Materiais

As matérias-primas, produtos em fabricação e produtos acabados, sempre mereceu atenção por parte dos responsáveis pela gestão industrial, por ser assunto estreitamente ligado ao projeto e à estrutura física do prédio e por ter implicações na produtividade, na qualidade, na segurança no local de trabalho e nos custos da operação, ou seja, uma visão sistêmica. Todos os manuais de administração da produção da época (Maynard, Ireson e Grant) dedicavam vários capítulos ao prédio industrial, ao arranjo físico e ao transporte interno dos materiais.

A evolução logística também pode ser estudada do ponto de vista de suas subdivisões, como apresentado na imagem abaixo.

Em virtude das necessidades operacionais e dos custos envolvidos, o transporte das matérias-primas, dos componentes e dos demais insumos, desde suas fontes até a fábrica, sempre foi tópico essencial da administração da produção e constituiu um dos fatores mais relevantes para a localização da indústria. Pelas mesmas razões, o escoamento dos produtos acabados até os centros de consumo (distribuição) também erigia-se numa consideração de máxima importância para a escolha da localização da empresa.

O crescimento econômico do País, sua modernização, a oficialização do nascimento da indústria automobilística nacional (1957), a construção das primeiras estradas de rodagem (via Anchieta, via Dutra) chamavam a atenção do público para uma área carente, a deficiente infraestrutura rodoviária.

Atendendo à demanda do mercado, a Editora Abril lançou, em 1963, a primeira revista técnica dedicada ao setor, Transporte Moderno.

Cases de Sucesso

Algumas empresas privadas investiram, nos anos 1960, em iniciativas pioneiras na área de transportes. A Viação Cometa montou linhas de ônibus modernos, rápidos, limpos, confortáveis, entre algumas capitais do País. Os motoristas eram cuidadosamente selecionados, inclusive no aspecto psicológico. Para evitar que dormissem nos longos percursos noturnos, eram obrigados a se recolher em dormitórios da empresa algumas horas antes de cada viagem.

A Cometa também foi pioneira no controle do consumo de combustível, lubrificante, pneus e peças de cada veículo, calculando seu desempenho e custo individual. A Real Aerovias e a Varig demonstraram às demais empresas de transporte a necessidade e as vantagens de uma bem-organizada manutenção. Estimuladas por esses exemplos, as transportadoras começaram a adotar essas boas práticas gerenciais, antes inéditas na cultura das empresas. Mais tarde, empresas públicas de transporte, como a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo de São Paulo (CMTC), com sua frota de 10 mil ônibus, tornaram-se adeptos modelares dos melhores sistemas de manutenção e controle de frotas.

Amazon.com

amazon.com é uma gigante mundial, conhecida por encontrar produtos de A a Z. A líder em e-commerce dos Estados Unidos e em vendas de produtos online, especialmente inovações tecnológicas, como eletrônicos, computadores, celulares, além de brinquedos, livros (e-books) e artigos de multimídia. Com tamanha demanda pelo mundo, a Amazon é um exemplo de logística.

Para se ter uma ideia de como a logística é levada a sério na empresa, a Amazon já realiza a entrega de produtos no mesmo dia da compra em 11 cidades dos Estados Unidos, além de manter um prazo padrão de, no máximo, cinco dias. Impressionante? Pois eles querem ir além.

Grande parte dos esforços da Amazon.com está em garantir uma entrega rápida, segura e que surpreenda seus clientes. Não por acaso, a empresa é a maior varejista online do mundo.

Conheça um pouco mais dessa fantástica empresa e veja a Amazon por dentro neste vídeo abaixo feito pela ABC News.

Cadeia de Suprimentos (Suppy Chain)

Assim como a logística empresarial ampliou o conceito de transporte, adicionando-lhe as dimensões de compras, gestão de estoques, armazenamento, comunicação, informação e administração, assim também uma nova concepção, chamada cadeia de suprimentos (supply chain), surgiu na comunidade empresarial e veio enriquecer o ponto de vista logístico.

Embora se debata ainda intensamente se a noção de cadeia de suprimento acrescenta algo substantivo ao conteúdo da logística, a definição dada pelo Supply Chain Council (2002) joga alguma luz sobre a matéria: “cadeia de suprimento abrange todos os esforços envolvidos na produção e na entrega de um produto final desde o fornecedor do fornecedor até o cliente do cliente”.

Enquanto a logística concentra-se nas operações da própria empresa, a cadeia de suprimentos olha desde o início até os elos finais da corrente de fornecedores e clientes. E com uma visão mais ampla e panorâmica do que a visão logística. Além da preocupação de todas as empresas com o que ocorre ao longo de toda a sua cadeia, é necessário um intenso grau de colaboração entre empresas ao longo da cadeia de suprimentos para atingir maior eficiência.

Reuniões periódicas entre cliente – por exemplo, um supermercado – e seus fornecedores-fabricantes de mantimentos são efetuadas a fim de promover essa integração, sobretudo compartilhando informações relativas à demanda e aos estoques e adotando uma atitude amigável em vez de uma postura de confronto.

Benefícios ao utilizar

Essa filosofia tem recebido o nome de Efficient Consumer Response (ECR) e seu objetivo oficial é aumentar o lucro da operação ao longo da cadeia, resultando também na redução do custo do produto para o consumidor final. Os esforços colaborativos são ainda mais cruciais nas promoções e nos lançamentos de novos produtos. Pretende-se aumentar o giro dos estoques, reduzir as faltas nas prateleiras e facilitar as entregas.

A globalização, que se intensificou nas últimas décadas do século XX, força as empresas a aceitar a ideia de que estão inseridas numa cadeia de suprimentos, de extensão geográfica considerável.

As Figuras apresentada abaixo de 1 a 4 mostram graficamente a evolução dos conceitos aqui expostos, desde a era do transporte (Figura 1) até a era das redes de suprimentos (Redes de Suprimentos, Figura 4), passando pela era da logística empresarial (Figura 2) e pela era da cadeia de suprimentos (Figura 3), numa visão sempre mais ampla, sistêmica e global.

 Conclusão

Apesar da tendência já se ter manifestado por várias décadas, os novos termos usados para a expressão é cadeia de suprimentos (suppy chain), isto é, dizer logística é dizer também transporte. O uso da logística abrange a entrada de materiais na empresa (inputs), o transporte interno (material handling), a saída (outputs) e a reversa, ou seja, a reciclagem (reverse), reduzem a logística à distribuição dos bens finais.

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Fonte: Scielo

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